Ubá, 15 de janeiro de 2025

A importância da endoscopia digestiva

A importância da endoscopia digestiva alta para prevenção de doenças...

A endoscopia digestiva alta é um método para detectar doenças nos órgãos como o esôfago, o estômago e o duodeno. Veja a importância da realização desse exame.

A Endoscopia digestiva alta é o exame que visualiza o esôfago (estrutura que liga a boca ao estômago), estômago e duodeno (primeira porção do intestino delgado). Pacientes com dor, queimação no estômago são encaminhados para a realização do exame, assim como pacientes com hemorragia e anemia.

A endoscopia é também solicitada para retirada de corpo estranho, dilatações, passagem de sondas, acompanhamento pós-cirúrgico e para a pesquisa do Helicobacter pylori, bactéria responsável pela maioria das úlceras e muitos casos de inflamação do estômago (gastrite crônica).

Para a realização da endoscopia é necessário o jejum alimentar de 12 horas, sendo permitida a ingestão apenas de água até 3 horas antes do exame. Ao chegar à clínica o paciente deverá ingerir uma pequena dose da medicação chamada Dimeticona, que evita a formação de bolhas gasosas, que facilita e melhora a qualidade técnica do exame. Uma breve consulta com médico anestesista é realizada, onde você deverá apresentar o Termo de Consentimento Informado (TCI) totalmente preenchido e assinado. O TCI é entregue no momento do agendamento do seu exame.

A endoscopia digestiva alta dura cerca de 5 a 20 minutos, dependendo da área a ser analisada.  E é de extrema importância que o paciente esteja acompanhado de um adulto, pois com a sedação ele poderá precisar de ajuda para se locomover após o exame. Em alguns casos, o médico pode orientar o paciente a cessar o uso de medicamentos que diluem o sangue, como aspirinas, dias antes do exame.

A endoscopia digestiva alta também pode ser usada como procedimento terapêutico, uma vez que é considerado um método minimamente invasivo e não requer incisões na região abdominal:

- Colocação de balão intragástrico para tratamento de obesidade;

- Colocação de sondas em pacientes com dificuldade de deglutição;

- Colocação de drenos;

- Retirada de pólipos (polipectomias);

- Ligadura elástica / escleroterapia de varizes esofágicas;

- Remoção de corpos estranhos (moedas engolidas por crianças, por exemplo);

- Tratamento de lesões sangrantes;

- Dilatação de estenoses (do esôfago, estômago ou duodeno).

  • teste

Dr. Luiz Fernando Caputo
CRMMG-18622

Dr. Marcos Augusto de Carvalho
CRMMG-32906